O Zoológico de Guarulhos, criado em 1981, mantém cerca de 500 animais, de 100 diferentes espécies, priorizando a fauna nacional, com 91% de espécies nativas. O Zoo participa de programas de conservação de espécies ameaçadas, realiza pesquisas científicas e atividades de educação para conservação. Os animais recebem cuidados constantes, tanto preventivos como curativos, por uma equipe de biólogos, veterinários e tratadores, incumbidos da manutenção de sua saúde e bem estar.
A estrutura do zoo conta com 59 recintos de exposição, setor extra e quarentenário, que abrigam os animais residentes e animais recém-chegados e em tratamento. Há no local clínica veterinária e área de manejo, com salas de atendimento, laboratório, sala de cirurgia, área de internação e sala de necropsia, e também um setor de alimentação e biotério para produção de alimentos vivos.
O Zoo possui uma área de mata e lagos que atraem muitas espécies de aves de vida livre, que podem ser observadas e fotografadas facilmente, tornando o passeio ainda mais agradável.
Espécie endêmica da Mata Atlântica de baixada, passa a maior parte do tempo no solo, onde se alimenta de frutos e sementes, e se empoleira para dormir e nidificar. Atualmente é encontrado apenas em 11 localidades em Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, habitando matas primárias ou em avançada regeneração, sendo muito sensível à caça, alteração e fragmentação de seu habitat.
Caracterizado pela coloração arroxeada do peito, este papagaio habita as florestas frias, principalmente matas de araucárias, formando grandes bandos. Antes encontrada desde a Bahia até o Rio Grande do Sul, hoje restringe-se ao sudeste e sul do Brasil. A destruição de seu habitat preferencial e a captura pelo tráfico são grandes ameaças á sobrevivência da espécie.
É uma espécie de pernas longas, coloração alaranjada e orelhas grandes, que habita ambientes abertos como campos e cerrados. Ocorre no Brasil central, áreas do sudeste e sul. Alimentam-se de frutos e pequenos vertebrados, sendo injustamente acusados de predação de aves domésticas, o que leva a sua perseguição e abate, o que, aliado a atropelamentos, ameaça a espécie.
O menor felino brasileiro é um animal solitário, de hábito noturno, que habita o solo, mas é capaz de escalar árvores com facilidade, sendo encontrado em todos os biomas do Brasil. A gestação de cerca de 2 meses gera apenas um filhote. Embora possa adaptar-se a áreas modificadas pelo homem, a redução das áreas naturais ameaça a sobrevivência da espécie.
Maior felídeo das Américas, ocorre por todo o Brasil, ocupando florestas densas da Amazônia e Mata Atlântica, áreas de Cerrado e Caatinga e o Pantanal. Necessitam grandes áreas com boa quantidade de presas para viver, sendo a redução de habitat e o isolamento ameaças à espécie. Os conflitos devido a predação e os atropelamentos são também fatores de impacto sobre as populações.
Segundo maior felídeo das Américas, é encontrada em todos os biomas brasileiros. Animal de hábitos noturnos e terrestres, escala árvores com facilidade. Pode gerar de 2 a 4 filhotes em gestação de cerca de 90 dias. A caça, o desmatamento e fragmentação de áreas naturais, a redução da disponibilidade de presas e os atropelamentos são ameaças à sobrevivência da espécie.
No Brasil ocorre desde a Amazônia até o oeste do Piauí, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Mede até 90 cm e pesa até 1,5 kg. Os ovos medem cerca de 5 cm, com incubação feita apenas pelas fêmeas em um período de 29 dias. Ameaçada devido ao desmatamento e principalmente a captura de filhotes para o comércio ilegal.
Ocorrência na Amazônia, cerrado, mata atlântica, pantanal e campos do sul. Alimenta-se de peixes, crustáceos, répteis, aves e pequenos mamíferos. Possui geralmente hábito noturno. Os machos desta espécie apresentam hábito solitário e só se juntam à fêmea para reprodução. As principais ameaças são perda de habitat, poluição da água e caça.
Habita florestas de montanha, desertos, cerrados, savanas e zonas úmidas. O adulto mede de 75 a 100 cm e 45 cm de altura, com peso variando de 14 a 30 kg. Batem os dentes quando se sentem ameaçados. São predominantemente herbívoros. A gestação é de 145 dias nascendo de um a quatro filhotes. Precisam de áreas extensas e contínuas para obtenção de recursos, motivo provável de ameaça de extinção, além da caça.
Ocorre em florestas densas e áreas abertas adjacentes. Devido à baixa reprodutividade da espécie e a degradação do seu habitat, é uma espécie cada vez mais rara. Possui envergadura que varia de 170 a 198 cm e peso de 3 a 5 kg. Ave diurna de grande importância ecológica, já que se alimenta de carcaças. Sua distribuição se dá em todo Brasil, sendo mais comum no norte, nordeste e centro oeste.
Habita florestas úmidas, matas de galeria, buritizais e palmais diversos. Também conhecida como arara amarela, mede cerca de 80 cm. Migra em certas épocas do ano, em busca de alimento. Desloca-se grandes distancias durante o dia, alimentando-se basicamente de sementes, frutas e nozes. Uma das araras mais apreciadas em cativeiro, sendo este o principal motivo de ameaça.
Vive aos pares ou pequenos grupos familiares. Ave ocorrente no sul do Amazonas, Maranhão, e do Brasil central até o oeste de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Em risco de extinção principalmente devido à caça e perda de habitat. Mede cerca de 83 cm e pesa em média 2,5 kg. Macho todo preto com a barriga branca e fêmea com barriga cor de canela. Alimenta-se de frutas, folhas e brotos de plantas.
Rosto alongado e fino, grande língua com saliva pegajosa e garras fortes são evidências da adaptação do tamanduá a uma alimentação exclusiva à base de formigas e cupins. Solitário, encontra parceiros apenas para a reprodução. Nasce um filhote após gestação de 190 dias. Habita cerrados, campos e florestas úmidas das Américas do Sul e Central. A espécie é vítima de atropelamentos, incêndios e caça ilegal.
O maior mamífero terrestre do Brasil, atingindo até 300 kg. Possui narina longa e flexível semelhante a uma tromba. É excelente nadadora. Alimenta-se de folhas e frutos, sendo importante dispersora de sementes. Filhotes são manchados de branco para se camuflar. Possui hábito predominantemente noturno. Desmatamentos e caça ilegal são as principais ameaças à espécie.
Vive em grupos de até 12 animais, no qual há apenas uma fêmea reprodutora que gera dois filhotes por gestação. Alimenta-se predominantemente de frutos e insetos. Vive cerca de 15 anos. Dorme em oco de árvores. Ocorre no sul da Bahia e nordeste de Minas Gerais. Desmatamentos e comércio ilegal reduziram severamente sua população.
Vive em grupos de até sete animais. Alimenta-se de frutos, goma de árvores, insetos, ovos e pequenos vertebrados. Habita as florestas da Mata Atlântica, do Rio de Janeiro e Minas Gerais a São Paulo. A espécie sofre com o desmatamento, captura e comércio ilegal e introdução de outras espécies de saguis invasores, como os de tufo-branco e de tufo-preto, com os quais competem e hibridizam.
Vive em grupos de até 15 indivíduos. Alimenta-se de folhas e frutos, sendo importante dispersor de sementes. Sua voz rouca e forte pode ser ouvida até 5 km de distância. A cauda preênsil é usada como quinto membro. Vive cerca de 20 anos. A gestação é de 185 a 195 dias, nascendo apenas um filhote. Habita as florestas da Mata Atlântica, do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, e também da Argentina.
Maior ave das Américas, podendo chegar até 1,40 m. Ocorre em campos naturais, cerrados e áreas agropecuárias. Machos diferem das fêmeas por possuírem a região anterior do peito e pescoço negra. Alimenta-se de frutos, folhas, sementes, insetos e pequenos animais. Ingere pedras para auxiliar na digestão. Ameaçada de extinção devido principalmente à caça.
fonte: http://www.guarulhos.sp.gov.br/zoologico/o-zoo.html
fonte: http://www.guarulhos.sp.gov.br/zoologico/animais.html
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